HISTÓRIA DA SEXTA-FEIRA 13

Apesar de termos já chegado ao ano 2008, muito do nosso passado, ainda fica evidentemente gravado nos costumes, tradições, lendas, histórias, preconceitos, tabus, superstições, etc.Uma destas histórias, nos vem através de uma data, que em todo o mundo é considerada. A história, que mesmo sendo contada em cada país, na forma que melhor lhe convém, acaba sempre trazendo um pouco dos fatos e ou feitos da humanidade. A data, da qual quero me referir, é Sexta-feira 13.No ano de 1118, o nobre francês Hugo de Payns, fundou a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, com mais oito integrantes. O nome foi mudado para Ordem dos Templários porque a sede ficava no que restou do Templo de Salomão. A ordem destinava-se a garantir, entre outras coisas, a livre passagem dos peregrinos da Terra Santa, do porto de Jafra até Jerusalém. O papa Honório II, autorizou o funcionamento da Ordem e lhe designou o habito branco com a cruz vermelha.Em 1128, no Concílio de Troyes, a Ordem dos Templários foi oficialmente reconhecida pela Igreja. As regras foram elaboradas por São Bernardo de Clairvaux, depois de eleito patrono da ordem. Os templários faziam voto de pobreza, de castidade e de obediência. Exceto pelo porte de armas, viviam como monges. Os cavaleiros permaneciam em silêncio durante as refeições e respeitavam o horário das orações. Cada cavaleiro tinha direito a três cavalos, um servente e fazia votos de nunca recuar diante de uma batalha. As abundantes doações tornaram os templários ricos. Na metade do século XIII, eram 20 mil membros em 9 mil casas. Criaram um sistema bancário e acabaram administrando as riquezas de grande parte do mundo ocidental.O endividado Rei Felipe, o Belo, da França, de olho na riqueza dos templários, fez acusações contra eles ao Papa Clemente V, que o apoiou e mandaram prender os cavaleiros e confiscaram-lhes seus tesouros. Eram acusados de renegar a Cristo.E em 13 de outubro de 1307, uma Sexta-feira, 5 mil templários foram presos e empalados, esfolados ou mortos na fogueira. Quando o fogo da execução começou, Jacques De Moley, líder dos templários, amaldiçoou a data para todo o sempre. As história de azar são seculares, como já vimos.A crença que envolve o dia 13 é mais popular entre os cristãos. Cristo foi crucificado numa Sexta-feira. Na última ceia, havia 13 pessoas à mesa. As coincidências com o número ecoariam quase treze séculos depois, quando cinco mil homens (Cavaleiros Templários), foram massacrados em público no dia treze de outubro de 1307.E assim, o dia ficaria eternizado como o dia dos azares, do mal e da vingança.